Nessa faixa etária, as habilidades mastigatórias ainda estão em desenvolvimento.
Alguns fatores comportamentais podem aumentar o risco de engasgo: altos níveis de atividade durante o ato de comer, como caminhar ou correr, conversar, rir ou comer rapidamente. Além disso, brincar de jogar uma comida no ar e pegá-la com a boca, ou encher muito a boca com alimentos também aumentam o risco de engasgar.
Alimentos mais arriscados:
1- Com formatos ovalados, arredondados ou cilíndricos: são os campeões para o risco de asfixia, por apresentarem o mesmo diâmetro das vias aéreas superiores de uma criança.
2- Duros: exigem maior trituração e moagem, sendo também perigosos em função da baixa capacidade de mastigação dos pequenos.
3- Pegajosos: têm a capacidade de “colar” nas paredes da garganta, podendo também obstruir as vias aéreas e reduzir a passagem de ar.
Dessa forma, os adultos devem ter muito cuidado ao oferecer alimentos que se encaixam nessas categorias:
- Salsichas e linguiças;
- Amendoins, sementes, nozes e outras castanhas;
- Pipoca, principalmente as mal estouradas;
- Quantidade grande de pasta de amendoim, cream cheese;
- Balas e chicletes;
- Pedaços grandes de carnes e queijos duros;
- Salgadinhos (principalmente duros como a batata-frita e similares).
Para os menores de dois anos, além dos alimentos acima, atenção especial aos abaixo listados:
- Uvas inteiras, uvas passas;
- Casca de fruta e frutas duras cruas (como a maçã e a pêra verde);
- Vegetais duros crus e verduras cruas;
- Alimentos em forma de cordão (exemplo: broto de feijão, espaguete, verduras cortadas em tiras como repolho ou couve).
Evitar oferecer esses alimentos ou essas formas de preparo e se concentrar no ato da alimentação, diminuem muito o risco de engasgos. Como segurança, é interessante os pais saberem se comportar caso isso aconteça. Neste link há algumas orientações.