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E o biscoito recheado?

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por Laura Rangel, nutricionista



Continuando os posts sobre alimentos ofertados pelo comércio para nossa família, o campeão de apreciação e que entrou em nossas vidas, é o biscoito recheado. Desse, já ouvimos falar que não é muito recomendado, mas o consumo dele insiste em acontecer.

Então, por que devemos evitar o biscoito recheado?

O biscoito recheado é bem gostoso, principalmente ao paladar da criança, e sua constituição é elaborada exatamente para ser assim: irresistível comer um só.

O ingrediente principal é a farinha de trigo, seguido de açúcar e gordura vegetal. Algumas marcas possuem gorduras trans também, que é o responsável pelo aumento do colesterol ruim e baixa do colesterol bom, que pode acarretar, em longo prazo, nas doenças cardiovasculares.

A associação de excesso de gorduras saturadas, carboidratos simples e açúcares existentes no biscoito é responsável pelo aumento de gordura corporal, principalmente visceral (localizada no abdôme), que é a responsável pelo comprometimento de órgãos e diabetes.

Devido aos “melhoradores” de sabor (corantes, emulsificantes, aromatizantes, fermentos químicos), o biscoito possui uma textura e sabor muito difíceis de controlar e acaba-se por comer uma quantidade exagerada, sendo que aproximadamente 3 a 4 biscoitos correspondem a um pão com manteiga em termos de energia consumida. Se a criança consome 10 biscoitos ela estará consumindo a energia de até 3 pães, num único lanche. Muita energia, mas com pouco ou nenhum nutriente importante e o organismo não se sentirá saciado por muito tempo, além da criança voltar a ter fome em seguida.

A única maneira de restringir o consumo do biscoitos recheados, é não comprá-los e se informar na escola do seu filho qual é o posicionamento frente a esses tipos de alimentos. Ele é um dos vilões da saúde, com grande contribuição na obesidade infantil.



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