por Lucinda Mendonça, psicóloga
Educar uma criança não é uma tarefa simples, pois envolve vários aspectos, tais como: os valores da família, a personalidade de cada membro, o ambiente ao redor, entre tantos outros. Como vivemos em sociedade, não temos e nem podemos ser alheios a tudo ao nosso redor. Precisamos ficar atentos às influências que nossos filhos recebem tanto na escola quanto na convivência com amigos, familiares e até mesmo dos programas na televisão ou internet. Uma das minhas maiores preocupações refere-se às interferências em relação ao “ser”: o quanto valorizam o “ter”, a vaidade, a ganância, o egoísmo, a intolerância com o diferente e os “jeitinhos” para levar vantagem em tudo.
A escola deve ser parceira dos pais na educação das crianças, deve ser incentivadora do pensar, da criatividade, do respeito. Ela deve oferecer a oportunidade da criança lidar com suas dificuldades sem ser rotulada ou excluída. Também deve dar oportunidade da criança aprimorar suas habilidades, seja no campo cognitivo, esportivo ou artístico. Quando a Escola se torna omissa a fatos ocorridos dentro dela, ou pratica discursos intolerantes e opressivos, está incentivando o preconceito, a agressividade, o bullying.
Educar bem uma criança não quer dizer que ela deva conviver apenas com quem pensa parecido
com a sua família, ou ser proibida de assistir a programas que falem de valores diferentes dos nossos. Isso é deixá-la alienada. A criança precisa conhecer o diferente para poder tirar suas próprias conclusões e aprender a lidar com as mais diversas situações que o mundo lhe apresentar. Mas sempre sabendo que tem uma retaguarda, que são seus pais ou responsáveis. Que devem ter a disponibilidade para ouvir todas as suas colocações e ajudá-la a entender as diferenças, aprendendo a lidar com elas de forma natural e respeitosa.
Quero reforçar que é extremamente importante respeitar o interesse e a capacidade cognitiva de
seus filhos. Tenha paciência e disponibilidade para eles mostrarem o que querem aprender. Não
adianta querer forçar nada, tudo tem seu tempo. Mas também não os deixe sem resposta, se te
perguntarem algo que você não sabe, vá junto com ele procurar a resposta.
Vamos aproveitar as influências externas para ensinar aos nossos filhos que no mundo
temos uma variedade de hábitos, valores e culturas e que podemos sempre aprender algo com
essas diferenças.
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Foto: Junia Chaves |
A escola deve ser parceira dos pais na educação das crianças, deve ser incentivadora do pensar, da criatividade, do respeito. Ela deve oferecer a oportunidade da criança lidar com suas dificuldades sem ser rotulada ou excluída. Também deve dar oportunidade da criança aprimorar suas habilidades, seja no campo cognitivo, esportivo ou artístico. Quando a Escola se torna omissa a fatos ocorridos dentro dela, ou pratica discursos intolerantes e opressivos, está incentivando o preconceito, a agressividade, o bullying.
Educar bem uma criança não quer dizer que ela deva conviver apenas com quem pensa parecido
com a sua família, ou ser proibida de assistir a programas que falem de valores diferentes dos nossos. Isso é deixá-la alienada. A criança precisa conhecer o diferente para poder tirar suas próprias conclusões e aprender a lidar com as mais diversas situações que o mundo lhe apresentar. Mas sempre sabendo que tem uma retaguarda, que são seus pais ou responsáveis. Que devem ter a disponibilidade para ouvir todas as suas colocações e ajudá-la a entender as diferenças, aprendendo a lidar com elas de forma natural e respeitosa.
Quero reforçar que é extremamente importante respeitar o interesse e a capacidade cognitiva de
seus filhos. Tenha paciência e disponibilidade para eles mostrarem o que querem aprender. Não
adianta querer forçar nada, tudo tem seu tempo. Mas também não os deixe sem resposta, se te
perguntarem algo que você não sabe, vá junto com ele procurar a resposta.
Vamos aproveitar as influências externas para ensinar aos nossos filhos que no mundo
temos uma variedade de hábitos, valores e culturas e que podemos sempre aprender algo com
essas diferenças.