Sempre fomos fãs da Vida Simples. Pelos temas abordados, pela leitura que flui, que parece abraçar a gente.
Mas o melhor mesmo, foi ver o Na pracinha passeando pelo texto, que está recheado de grandes referências sobre o brincar: o documentário O Começo da Vida, o nosso pediatra do coração, Daniel Becker, o movimento #LivreParaBrincar, Priscila Cruz – do Todos pela Educação, a psicopedagoga Sheila Leal e inclusive Vital Didonet, pedagogo especialista em políticas públicas.
A gente traz aqui alguns trechinhos, pra você sentir como o assunto é abordado de forma comprometida e responsável. A matéria completa, lindona, em suas seis páginas, está na edição de outubro da revista, que já estamos vendo nas bancas da cidade (e em algumas drogarias também!).
Brincar é simples, é mais presença e menos presentes. “Pegar uma caneta, colocar um boneco sobre o acessório e fingir que ele está em um avião é uma fantasia rica, expressa uma linguagem, cria conexões, faz a brincadeira ser mais real”
Sheila Leal, psicopedagoga e especialista em desenvolvimento infantil
“O brincar é uma arte que simula a vida. E a criança precisa assumir um papel ativo. Boa parte dos brinquedos reproduz um personagem da TV, e aí o script daquela diversão já está dado. Se o boneco é genérico, o pequeno é que ditará o roteiro. Você corta a criatividade com um brinquedo cuja rota está pronta”
Daniel Becker, pediatra
“A gente foi deixando de brincar por vergonha, por um bloqueio nosso.
Fomos feitos para brincar até o fim da vida.”
Priscila Cruz, fundadora do movimento Todos pela Educação
Se faltam espaços apropriados, principalmente nas grandes metrópoles, é importante não esmorecer. “Brincar também é um direito estabelecido. É uma obrigação do poder público ofertar esses espaços”
Vital Didonet, pedagogo especialista em políticas públicas
“Brincar serve para aprender, para experimentar, para resolver. Serve para pôr afeto, movimento e paixão onde só existia razão. Para nos ligarmos uns aos outros...
Brincar ensina a liberdade”
Eduardo Sá, psicanalista e autor de
“O Ministério das Crianças Adverte: Brincar faz bem à saúde”
“Crianças que não brincam tornam-se homens e mulheres que não arriscam e que não lutam por um sonho. Que são insatisfeitos e arrependidos, em vez de pessoas em paz.”
Eduardo Sá, psicanalista e autor de
“O Ministério das Crianças Adverte: Brincar faz bem à saúde”
"A aquisição de habilidades é de fato positiva, mas precisa vir acompanhada de um tempo desestruturado de brincar, em que a criança é livre para explorar e se divertir como quiser, e não que no fim do dia ela só tenha feito aquilo que foi proposto pelos adultos."
Daniel Becker, pediatra