Na semana dos pais, resolvi escrever sobre esta figura tão importante. Freud e Lacan fizeram vários estudos sobre o tema. E para eles o principal papel do pai é colocar um limite entre a relação da criança e a mãe. É o pai que vai “abrir a janela do mundo” para seu filho, é ele quem vai mostrar-lhe que há outras relações possíveis e necessárias além da materna.
Sabemos que quando nasce um bebê é com a mãe que a criança cria seu primeiro vínculo, necessário para sua sobrevivência. Mas logo em seguida aparece a figura paterna, quando digo figura é porque hoje sabemos que não necessariamente é o pai biológico que terá esta função, rompendo esta relação exclusiva da mãe e possibilitando o amadurecimento bio-psico-social desta criança. Mas esta função limitadora não quer dizer que o pai tem que ser rude e cruel. Pelo contrário este corte acontece de forma natural e repleto de afeto.
Saindo da teoria e indo para prática: pai é aquele que brinca, educa, cuida, escuta, acolhe e ama tanto quanto a mãe. Hoje as únicas tarefas exclusivas das mães são: carregar por 40 semanas o bebê em seu ventre, dar a luz e amamentar. No mais tudo pode e deve ser feito pelos papais também. Por isto, papais, fiquem sempre atentos:
- Para seus filhos vocês são heróis. Eles vão querer copiar vocês em tudo. E eles aprenderão muito mais com exemplos do que com palavras. Então hajam com consciência para que não se arrependam mais tarde de um exemplo mal dado.
- Existe uma palavrinha mágica na educação dos filhos que é o “NÃO”. Dizer “não” é a maior prova de amor que você pode dar a ele. Através desta palavrinha, você o ensinará que tudo na vida tem limite e não deixará que a própria vida o ensine.
É isso aí, papais, continuem amando, educando e aproveitando seus pimpolhos cada dia mais!