Um bebê precisa de estímulo, coisas curiosas para explorar e, principalmente, novidades. Mas não é por isso que precisamos gastar rios de dinheiro. Com uma caixa de papelão e bolinhas coloridas, arranja-se diversão por um bom tempo.
Para começar chamei Bernardo para ajudar a fabricar um brinquedo para Natália. Essa é uma forma de incluí-lo que faz seus olhos brilharem. Faz meses que ajudar no banho já era, mas uma tarefa como essa, que só um irmão mais velho pode realizar, faz seu peito magrelo estufar de orgulho.
Ele pintou a caixa, e juntos fizemos cortes redondos de diversos tamanhos. Alguns permitiam que as bolas passassem, outros não. Simples e eficaz. Depois de seco trouxemos o bebê e as bolas.

Curiosamente o brinquedo tornou-se a coisa mais legal do mundo para Bernardo. São momentos como esse que vejo o menino extravasando o seu ciúme. Tenho que agradecer, pois passamos imunes por crises mais intensas e outros relatos (como tentar jogar o neném fora… haha).

Com um pouco de treino Natália começou a perceber que só dois buracos aceitavam suas investidas com a bola. Depois ela começou a retirar as bolas pelo mesmo buraco. Lambeu as bolas. Viu as bolas correndo e saindo de perto de seu alcance com uma carinha de coitada. Continuou degustando as bolinhas. Começou a erguer a caixa. Descobriu que podia ficar espiando por entre os buracos. Brincamos de cadê o neném? Achou! Ficou olhando Bernardo brincar. E ficamos brincando no chão por incríveis 25 minutos. É tempo gente. Tem que ser um negócio muito interessante para prender a atenção de um bebê de sete meses por tanto tempo.
Gasto – Tempo. (Que eu diria estar sendo ganho).
Envolvimento – Os filho tudo.
Dificuldade – Muito fácil
Sucesso garantido!