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Channel: Na pracinha
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Do que você anda chamando o seu filho?

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Quem nunca vivenciou cenas em que os pais, avós, tios, babás ou professores dão às crianças adjetivos pejorativos? Infelizmente acontece com frequência e nas situações mais variadas possíveis. Mas, independentemente da circunstância, isto não deve ocorrer nunca, pois tudo o que falamos para nossas crianças fica registrado em seu inconsciente. E quando as “classificamos” negativamente, estas características serão o “padrão” que elas terão sobre si.

É óbvio que algumas vezes os filhos tirarão seus pais e/ou cuidadores do sério e estes, com certeza, xingarão as crianças, chamando-as de chatas, irritantes etc. Porém, estes xingamentos devem vir sempre acompanhados por uma palavrinha mágica: ESTÁ - “você hoje ESTÁ chato”, você ESTÁ morrinhento” etc. Pois ao usarmos o verbo estar ao invés do ser damos à criança a ideia de algo momentâneo e passageiro. Deixando claro para ela que aquela atitude a fez estar chata, birrenta, brava etc”. Mas que habitualmente ela não é assim.

Como tudo na vida, o importante é sempre ter equilíbrio. Então colocar “apelidos” pejorativos prejudica o amadurecimento psíquico do sujeito, mas se elogiar demais também pode haver danos graves para ele.

A criança que só recebe elogios, normalmente cresce achando que é perfeita. E a primeira vez que receber uma critica não saberá lidar com ela, o que poderá causar milhões de consequências, entre elas, patologias psíquicas como a depressão.

Outro ponto negativo de elogiar exacerbadamente seu filho é criar nele uma cobrança de que sempre tem que acertar. Tirando assim, a oportunidade fundamental de aprender com os erros e acertos de suas tentativas. Crianças muito elogiadas têm medo de experimentar, de tentar coisas novas, pois sempre se cobram de serem os melhores em tudo. Então passam a querer fazer apenas o que já sabem que são bons evitando a própria frustração e a de seus pais.

Enfim, é extremamente importante elogiar os acertos de seus filhos, enaltecer suas qualidades, incentivá-los a tentar coisas novas, ensiná-los a lidar com seus erros, frustrações e defeitos, mas tudo de uma maneira tranquila, sem exageros e com muito amor, afeto e diálogo.




Crédito de imagem: www.sobreavida.com.br

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