O acompanhante no consultório odontológico

O acompanhante exerce importante papel na visita ao dentista - seja pai, mãe, avó, babá...

E quando há necessidade de tratamento, se o responsável tem dúvidas, o melhor é ligar para o odontopediatra e informar-se por telefone ou marcando uma consulta sem a criança. Saber como será o procedimento, se será necessário anestesia, o que deve ser dito à criança, como o profissional faz a abordagem para conseguir a colaboração da mesma... Enfim, deixar tudo bem claro antes da consulta vai diminuir a ansiedade do acompanhante e permitir que ele possa agir da melhor forma para colaborar com o sucesso do procedimento.

Em geral, falar menos e deixar o profissional conduzir a conversa dá mais certo. Se o profissional já tem acompanhado esta criança desde pequenininha e torna-se necessário uma intervenção, o que é muito comum (muitas crianças têm que passar em algum momento por extração de dente de leite por motivo ortodôntico), este elo já está feito. Tudo se torna bem mais fácil. Às vezes é a vovó que vem acompanhando. E aquela tranquilidade que é só dela acaba passando para a criança! Olha o recado que o crochê traz :)

A tranquilidade da avó, fazendo crochê, enquanto a neta era atendida

Há pouco tempo, atendi uma criança de quatro anos para tratamento de um dente com cárie. O garoto se portou muito bem, mas no finalzinho, na hora de colocar a restauração, mostrou-se cansado e decidido a não colaborar mais. A mãe, que estava o tempo todo quieta, sentada um pouco atrás da criança, levantou-se e disse:

-Meu filho, lembre-se: você agora É o Homem de Ferro, vamos lá! Temos que vencer esta batalha!

E pronto! O comportamento do Homem de Ferro permitiu a finalização da consulta com sucesso! Ficar tranquilo, seguir as orientações do odontopediatra, falar somente o necessário, e usar aquele sexto sentido que pai e mãe costumam ter: tudo isso ajuda a concluir com sucesso a ida ao dentista!