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Andadores, por favor, não!

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A Sociedade Brasileira de Pediatria já condena o uso do aparelho, que pode causar acidentes graves e, ainda, atrasar o desenvolvimento motor dos bebês.
 Para piorar, estudos mostram que 70% das crianças que sofreram traumatismos com andadores estavam sob a supervisão de um adulto.
 O andador, de fato, dá mais independência aos bebês, mas eles ainda não têm maturidade física e emocional para tanta liberdade.


Outro fator que facilita os acidentes é o fato do peso da cabeça da criança ser desproporcional ao resto do corpo.
 Ela pende para frente com facilidade, postura que é potencializada pelo andador.
 Além disso, o uso do aparelho pode atrasar o desenvolvimento psicomotor da criança, fazendo com que ela leve mais tempo para ficar de pé e caminhar sem apoio.
 Isso sem falar que ele encurta uma etapa importante, o engatinhar.


Você, aqui, pode pensar: "mas meu bebê andou sem engatinhar e não usou andador!
"

Sim! Isso pode acontecer e é normal em alguns bebês quando acontece naturalmente, sem estímulos excessivos como ocorre com o uso do andador.


Outro prejuízo diz respeito à atividade física: embora ganhe mais mobilidade, a criança gasta menos energia para alcançar o que lhe interessa.


Todos os seres humanos aprendem a caminhar sem andador!
 Por isso, além de ser perigoso, ele não traz nenhuma contribuição ao desenvolvimento da criança.


Ainda assim, o produto é facilmente encontrado nas lojas.
 Em alguns países, como o Canadá, a comercialização do andador é proibida.
 No Brasil, infelizmente, não há legislação que proteja a criança em âmbito nacional. Ao contrário, com a ampla campanha negativa do produto na mídia, as empresas estão tratando de inovar, criando novos tipos de andadores.

Mamães e papais, fiquem atentos, pois os produtos mudam um pouco, mas os mecanismos são os mesmos. Todos esses andadores nos quais as crianças são colocadas dentro, trazem prejuízos motores para os bebês.


A responsabilidade, portanto, é de nós, pais, mais uma vez! 
E se a escolha é nossa, vamos escolher o melhor!


O ideal é que os bebês explorem os ambientes livremente e sempre com supervisão atenta de um adulto!

Existe também no mercado esse outro tipo de produto, que não compromete o desenvolvimento do bebê:



Na verdade, fazem o mesmo efeito de quando eles pegam um banquinho ou cadeira e saem empurrando pela casa.
A diferença é que esse, por exemplo, é ergonomicamente pensado para bebês, tocam musiquinha e os pequenos gostam muito!

Esses bebês da foto são meus filhos, ainda tenho esse brinquedo em casa.

Então, por experiência própria, posso alertar: meus filhos amaram usá-lo, mas ele requer acompanhamento permanente de um adulto, assim como qualquer outra atividade executada por um bebê.


  

E mesmo com vigilância constante, não nos livra de pequenos sustos. Cada criança se desenvolve ao seu tempo, portanto, deixe seu filho experimentar o ambiente para se desenvolver da melhor maneira para ele!

Não o aprisione em um andador.

Com carinho,

Marcella.



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