Quando, após um exame de sangue, a criança apresenta colesterol elevado, geralmente as causas são duas: genética ou alimentação.
A causa genética, como o nome diz, significa que a criança trouxe essa característica da família (pais ou avós) e a forma de tratamento não é somente mudança de hábitos, mas também acompanhamento médico com possibilidade de intervenção medicamentosa.
Com a vida moderna, a causa alimentar, quase inexistente no passado, está cada vez mais comum. Crianças de cinco anos já apresentam o colesterol elevado por iniciar a vida com hábitos que predispõem a essa situação: alimentação inadequada e sedentarismo.
O colesterol tem origem em produtos animais que consumimos, sejam eles naturais ou industrializados. Então, a família deve restringir seu consumo.
Alimentos naturais que possuem colesterol: manteiga, creme de leite integral, leite integral, carnes (o teor está relacionado com cada tipo de carne), ovos (e sub produtos: bolo, tortas, pudim, chocolate etc), embutidos (presunto, mortadela, salame etc), queijos (quanto mais amarelados maior o teor de colesterol).
Alimentos industrializados: a única forma de saber se um alimento industrializado é rico em colesterol é observando seu rótulo. A tabela nutricional possui essa informação e o ideal é escolher alimentos que possuem valor zero de colesterol. É muito importante essa análise, pois nem sempre percebemos que um alimento industrializado pode ter o colesterol como ingrediente.
Existem também alguns alimentos que auxiliam em diminuir o colesterol: azeite (com moderação), sementes (farelo de trigo, farelo de aveia, linhaça, castanhas), fibras (farelos, frutas e vegetais) pois aumentam o chamado colesterol bom e também diminuem a absorção do colesterol ruim.
As atividades física contribuem também para otimizar o metabolismo do corpo e consequentemente do colesterol. Lembrando que colesterol alto na infância indica predisposição grande a doenças do coração na vida adulta.
Com pequenas mudanças de hábitos, esse quadro pode ser totalmente revertido e a criança pode ter seus níveis de colesterol recuperados.