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Mãe como a gente: conheça a Andréia, mãe da Maria Eduarda

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Hoje vamos conhecer a Andréia, formada em geografia, 31 anos, mãe da fofíssima Maria Eduarda, que está com um ano e meio. A Andréia é dessas mães cheias de dicas bacanas e imperdíveis, que conhecemos em um de nossos encontrinhos ;) Vale conferir a entrevista:

Andréia, como foi a descoberta da gravidez?
A gravidez foi um momento muito esperado. Depois de cinco anos de casada, eu e meu marido Marcos decidimos que estava na hora! Foi então que vivemos um dos momentos mais difíceis desde que estávamos juntos...Quando peguei o exame de sangue e lá estava o ‘positivo’, anunciamos para toda a família e já comemorávamos a chegada do nosso tão amado bebê. Mas foi ao realizar meu primeiro ultrassom que sofremos um choque, tive o que os médicos chamam de ‘ovo anembrionado’ e ainda na consulta fui informada que deveria realizar uma curetagem. Fomos do sonho ao pesadelo.
Depois de quase um ano resolvemos tentar de novo e foi quando fiquei grávida da Maria Eduarda. Foi um misto de alegria e medo, pois tinha receio de perder meu bebê novamente e por isso só contamos para a família depois de fazer o primeiro ultrassom. Fiquei sem palavras quando o médico disse que naquele ‘borrãozinho’ preto tinha uma vida se formando e, ao ligar o áudio, me falou: ‘Mamãe, olha que lindo!’. Caramba, era tanta felicidade... eu chamada de mãe, o coraçãozinho ali batendo, e eu só consegui fazer uma pergunta ‘está tudo bem?’. Quando saímos de lá mal conseguia falar, então liguei para mãe, pai, irmã, amigos, pude então curtir o momento mágico de compartilhar com pessoas queridas um momento de tanta alegria!

Qual o momento mais marcante durante a gestação?
Depois do que passei na primeira gestação, conversando com outras mães que também perderam seus bebês por algum motivo, descobri que o medo que eu sentia a todo instante era “normal”. Antes de cada consulta com a ginecologista e antes de cada ultra, meu coração apertava, ficava ansiosa e só depois que os médicos examinavam e me diziam “mãe, está tudo bem!”, eu relaxava e conseguia curtir o momento. Então pra mim as ultrassonografias eram um momento muito esperado, pois ali eu conseguia acompanhar e ter certeza que ela estava desenvolvendo e bem! Acho que não teve momento mais marcante do que ouvir o coraçãozinho bater a cada mês...


O que achou super útil e dispensável no enxoval? 
Achei super útil a babá eletrônica, a cadeirinha vibratória, o cercadinho, o sling e a bolsinha térmica. A babá me deu muita tranquilidade para deixar a Maria Eduarda sozinha no seu quarto, de qualquer lugar podia ver como ela estava.

O cercadinho: apesar de muita gente não gostar, ele salvou aqui em casa, pois deixava a Maria Eduarda nele e tinha certeza que ela estava segura. Usava mais quando estava sozinha e sempre por pouco tempo, mas era quando eu podia fazer alguma coisa, como a mamadeira, a papinha, o suco, preparar o banho...Até ela ter tamanho e firmeza para ficar no cercadinho usou muito a cadeirinha da fisher price.

O sling: comecei a usar por indicação de uma prima, no início foi um pouco difícil adaptar e aprender a manusear, Maria Eduarda tinha 3 meses, mas quando peguei o jeito fez toda diferença! Uso até hoje, fica mais fácil de carregar o bebê (parece mais leve), eles ficam confortáveis, e ter de volta as duas mãos livres é tudo!

A bolsinha térmica: Maria Eduarda teve muita cólica, até os dois meses e meio, fiz de tudo, e a bolsinha ajudou muito para aliviar as dores dela. A madrinha dela deu uma que liberava um cheirinho de camomila quando esquentava, super recomendo!

Como se preparou para ser mãe?
Fiz dois cursos para gestante, mas hoje vejo que a prática e a experiência (no caso da avó) é que ensinam. A presença da minha mãe quando a Maria Eduarda nasceu (e durante toda a gestação), foi fundamental. Acho que sem ela seria tudo mais difícil, pois a sua calma e experiência me deram condições de entender este momento em que chegamos em casa com nosso bebê e “viramos mãe”. Foi ela quem deu o primeiro banho e que depois foi me ajudando a encontrar a melhor forma de fazer tudo dar certo para quando ela fosse embora e ficássemos só nos três (não tivemos ajuda de babá). Não posso deixar de dizer que neste momento meu marido foi perfeito, participou e me ajudou muito!

Como você concilia maternidade e trabalho?
Quando engravidei optei por ficar em casa cuidando da Maria Eduarda e consegui por um ano até que no final de 2012 resolvi abrir a Premium Caixas. Ficar com ela por todo este tempo foi maravilhoso, mas hoje tenho que me desdobrar entre o trabalho, as coisas de casa, os cuidados com ela, com o marido e comigo (também merecemos!). Ainda não encontrei a melhor forma, mas acredito que tudo se ajeita. O mais importante é que acredito que se as nossas escolhas nos fazem felizes temos grandes chances de acertar, e fazer feliz quem amamos.

Tem alguma dica de passeio bacana para fazer com crianças?
Acho que o passeio bacana é aquele em que a criança se diverte, em que podemos compartilhar com os nossos filhos coisas da nossa infância, em que nos permitimos ser crianças junto com eles e aproveitar os momentos. Zoológico, parques, teatro, pracinhas, acho que todos estes espaços são perfeitos! A Duda já foi e curtiu todos.



Para você, o que é ser mãe?
Pra mim ser mãe é entender todas as atitudes da minha mãe, é ter as respostas do que eu não entendia e saber que eu também vou ser assim, e que a Maria Eduarda, por muitas vezes, também não me entenderá, porque o que nos faz agir é o maior amor do mundo!



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